O Sepultura vai encerrar as atividades em 2025, e uma grande questão tem pairado no ar: será que a banda vai se reunir com o ex-vocalista Max Cavalera e o ex-baterista Igor Cavalera para um último show? Até agora, a resposta de Max tem sido um sonoro “não”, mas o guitarrista Andreas Kisser ainda está fazendo o convite.
Em uma entrevista ao Moshpit Passion, Kisser falou sobre a possibilidade de o último show da banda ser incluído no álbum de despedida ao vivo, antes de convidar os irmãos Cavalera para subirem ao palco com eles.
“Quem sabe? Tudo é possível. Fizemos três grandes shows em São Paulo antes de ir para os Estados Unidos. E gravamos todo o show — com câmeras, DVD e tudo mais. Claro, isso que estamos gravando para o álbum ao vivo é apenas áudio. Estamos planejando fazer o último show de despedida em São Paulo em 2026, então queremos ir a lugares onde nunca estivemos antes. Queremos fazer nossa despedida de forma tranquila — sem pressa. Não há motivo para apressar nada. Estamos curtindo muito o momento. Estamos celebrando o que estamos vivendo. É fantástico. É incrível.
Então, isso vai estar registrado também, essa energia boa, a conexão que temos com o público e tudo mais. Mas, sim, tudo é possível. Quero dizer, é claro que no último show seria ótimo ter um registro. Gostaríamos de convidar todos os ex-membros, incluindo os irmãos Cavalera. Vamos ver o que acontece. Estamos trabalhando para fazer uma grande celebração para os fãs.”
Max Cavalera saiu do Sepultura em 1996, enquanto Igor Cavalera ficou mais 10 anos e saiu em 2006. Desde então, os irmãos Cavalera lançaram projetos juntos, o mais recente sendo regravações dos três primeiros álbuns do Sepultura. Kisser continuou, reconhecendo que Sepultura e os irmãos Cavalera provavelmente nunca vão chegar a um consenso, e que uma possível última apresentação seria para os fãs – não para a banda.
“A gente não se importa com quem está certo ou errado. Nunca vamos chegar a esse ponto. Temos pontos de vista e perspectivas diferentes sobre os mesmos eventos históricos e tudo mais. Então, vamos tocar juntos, vamos nos divertir pelos fãs, por nós, para nós mesmos, e realmente encerrar esses incríveis 43 ou 44 anos, seja quanto for na época, em paz com a gente mesmo, e buscar algo diferente depois disso. Pelo menos no meu ponto de vista, quero, claro, continuar com a música e tudo, mas talvez fazer algo diferente. Quem sabe?”
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FONTE: METAL INJECTION