Firespawn: Álbum de Estreia do Supergrupo lançado no Brasil

Firespawn é um supergrupo de death metal formado em Estocolmo, Suécia, e
que lançou seu primeiro disco em 2015 pela Century Media, e o grande
Shadow Realms está de volta ao catálogo, relançado no Brasil pelo expoente
selo Extreme Sound.
Formado por Lars Göran Petrov (ENTOMBED A.D., EX-ENTOMBED – vocal),
Fredrik Folkare (NECROPHOBIC, UNLEASHED – guitarra), Victor Brandt
(DOMINION, ENTOMBED A.D., NECROCIDE, EX-ENTOMBED, SIX FEET
UNDER – toca contrabaixo ao vivo – guitarra), Alex Friberg (também conhecido
como A. Impaler) (NECROPHOBIC, EX-KARNEYWAR – contrabaixo) e Matte
Modin (SARCASM, SKINEATER, EX-DARK FUNERAL – bateria). O Firespawn
estreou em cd chutando os portões do death metal, com um lançamento
fundamental para qualquer coleção.
The Emperor abre o álbum de forma grandiosa, com uma intro climática, mas
que não demora muito e já se transforma em voadora no peito. Bateria rápida,
vocal poderoso, timbre old school, e arpejos em sweep picking, temperando
com originalidade.
Confira o clip:

A diversidade do Firespawn vem com Imperial Burning. Com um andamento
mais para trás e com uma dose de groove, trazendo até um teclado certeiro.
Destaque para o arranjo de bateria e para o solo de guitarra.
Em Lucifer Has Spoken tem um coral em latim, como se o próprio demo
regesse os monges do inferno. Veja o clip:

Spirit Of The Black Tide põe o deathão de volta à velocidade. Uma faixa muito
trampada. E para usar uma expressão atual, aqui você encontra o protocolo
para se tocar bateria no death metal.

Comtemplate Death é uma vinheta instrumental, mostrando que técnica de
guitarra está transbordando no Firespawn.
Uma condução tribal de bateria conduz All Hail. O refrão vem com um efeito no
vocal, produzindo um resultado original.
Assista o clip:

Ruination põe fogo na roda de pogo. Velocidade, ruínas, um refrão marcante, e
um final abrupto.
Necromance também vem com a originalidade na guitarra e palhetadas
insanas. Uma faixa para se ouvir no headphone, é recheada de detalhes e
ruídos.
Shadow Realms merece a honraria de ser a faixa título. O batera pedala como
um filho da mãe. E ela é encerrada no grito, ou melhor, no urro.
Ginnunga deixa evidente que boa parte da originalidade do Firespawn vem das
guitarras. E ainda apresenta uma maravilhosa mudança no andamento.
Infernal Eternal é brutalmente conduzida pelo vocal, encerrando esse grande
álbum. Pena que ele também não é eterno.
Uma tradução livre para o nome Firespawn é “Cria do Fogo”. Se os suecos são
crias do fogo, ouvindo Shadow Realms fica claro que eles brincam com você, e
quem sai queimado é você.
A edição relançada pela Extreme Sounds vem com slipcase, e você pode
adquirir com porta copos do e pôster. Adquira já o seu.

Compartilhe!

Veja Também!