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Ex-empresário do Guns N’ Roses processa a banda por supostamente tentar barrar sua autobiografia

O ex-empresário do Guns N’ Roses, Alan Niven, entrou na Justiça contra a banda e, ao mesmo tempo, pediu autorização judicial para publicar sua autobiografia, Sound N’ Fury.

De acordo com o site Loudwire, documentos apresentados em 3 de novembro de 2025 mostram que Niven solicita um julgamento com júri e acusa o grupo e seus representantes de usar um acordo inválido como justificativa para atrasar o lançamento do livro.

O ponto central do processo é uma cláusula de confidencialidade redigida em 1991. Segundo Niven, ao tentar avançar com a publicação de Sound N’ Fury, ele recebeu uma carta dos representantes do Guns N’ Roses em maio de 2025, citando essa cláusula — ligada ao acordo de sua saída da banda — para tentar impedir o livro.

Niven sustenta que o documento não tem validade, já que nem todos os integrantes o assinaram. Ele afirma que Slash, Duff McKagan e Izzy Stradlin assinaram, mas Axl Rose não. O processo também aponta que Izzy não se manifestou oficialmente sobre o caso, e ainda não está claro quem exatamente dentro do círculo da banda estaria tentando bloquear a publicação.

O ex-empresário argumenta que o “leite já foi derramado”: ele e os músicos já falaram publicamente sobre o passado do grupo por anos, sem qualquer contestação. Niven afirma ainda que, entre 2015 e 2018, alguém ligado ao Guns N’ Roses o incentivou a escrever o livro.

“Os membros do GNR já falaram publicamente sobre Niven; um deles o encorajou a escrever; e ele comenta sua experiência na banda há mais de uma década”, diz o processo.

Niven alega que a interferência da banda atrasou o lançamento e causou prejuízos concretos à editora, motivo pelo qual ele busca indenização por danos.

Os documentos também descrevem o antigo acordo como um texto “amplo e genérico”, tratando de confidencialidade e privacidade. Ambas as partes teriam se comprometido a manter sigilo sobre o período em que trabalharam juntas. No entanto, Niven sustenta que o acordo não cobre fatos ocorridos após sua saída e que, sem a assinatura de todos os envolvidos, nunca entrou oficialmente em vigor.

Ao longo dos anos, tanto Niven quanto membros da banda já publicaram materiais e deram entrevistas que, em tese, poderiam violar o mesmo acordo. Ele afirma ainda que chegou a ser convidado a participar de documentários e projetos oficiais sobre a história do Guns N’ Roses e que, quando anunciou seu livro, não houve resistência inicial.

Segundo Niven, isso mudou em 9 de maio de 2026, quando seu advogado recebeu uma carta da equipe jurídica da banda acusando-o de quebrar o acordo e ameaçando com medidas judiciais e financeiras caso o livro fosse lançado. A carta exigia que ele interrompesse imediatamente a publicação e a divulgação. Sem acordo entre as partes, Niven agora pede uma declaração judicial que lhe permita seguir com o lançamento.

Sound N’ Fury vai além dos bastidores do Guns N’ Roses. Niven relata uma carreira que cruza com nomes como The Rolling Stones, Aerosmith, Clarence Clemons, Whitesnake e Elton John — material que, segundo ele, tem valor próprio independentemente da disputa atual com a banda.

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FONTE: METAL INJECTION.

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