Em uma mensagem de vídeo no Cameo, solicitada por um fã, o ex-vocalista do CANNIBAL CORPSE e atual líder do SIX FEET UNDER, Chris Barnes, comentou sobre a escolha do fã de seus dois álbuns favoritos de death metal: The Bleeding (1994) do CANNIBAL CORPSE e Maximum Violence (1999) do SIX FEET UNDER. Chris disse, em parte (transcrito pelo BLABBERMOUTH.NET):
“Isso é interessante. Esses dois álbuns, ‘The Bleeding’ e ‘Maximum Violence’, para mim, são… Tudo o que faço, considero importante — caso contrário, eu não lançaria ou trabalharia nisso —, mas esses álbuns estão ancorados em um lugar diferente para mim, porque ambos marcam um novo começo para duas bandas. ‘The Bleeding’ foi o primeiro álbum [do CANNIBAL CORPSE] depois da saída do [guitarrista] Bob Rusay, e ‘Maximum Violence’ foi o primeiro [do SIX FEET UNDER] após a saída do [guitarrista] Allen West. São álbuns realmente inspirados, e isso acontece quando você traz alguém novo para uma banda. Sempre notei isso. Coloquei na minha cabeça que, sempre que uma banda em que estou trabalhando adiciona um novo membro, especialmente um compositor principal, como foi o caso do Steve Swanson [no SIX FEET UNDER], isso muda a dinâmica e traz algo novo para a música. Isso é algo que eu procuro muito, especialmente no SIX FEET UNDER.”
Chris continuou:
“No CANNIBAL CORPSE, com ‘The Bleeding’, os caras como músicos estavam realmente querendo evoluir a banda musicalmente de alguma forma. Acho que era um desejo de se provarem como músicos talentosos. Sempre achei que eles eram, porque a música e os arranjos do CANNIBAL CORPSE nos três primeiros álbuns já eram bem interessantes. Mas acho que eles queriam focar ainda mais nas habilidades deles e, de certa forma, não estavam conseguindo antes. Eu só estava na jornada, sabe? Eu consigo escrever para qualquer coisa. Foi um desafio, mas eu gostei de ‘The Bleeding’ também. Gostei do que estávamos fazendo com o Bob. Não queria que o Bob saísse da banda e nem que ele fosse forçado a sair, e o Jack [Owen, então guitarrista do CANNIBAL CORPSE] também não queria. Foi uma situação estranha, mas acabou resultando em um bom álbum, ‘The Bleeding’. E ‘Stripped, Raped And Strangled’ provavelmente é a minha música favorita que escrevi. Já ‘Hammer Smashed Face’ provavelmente é a música mais bem-sucedida que escrevi. Mas ‘Stripped, Raped And Strangled’ representa algo que a banda nunca repetiu em nenhum álbum depois, nem mesmo em ‘Created To Kill’. [Nota do editor: ‘Created To Kill’ foi o título original do álbum de 1996 do CANNIBAL CORPSE, ‘Vile’, que foi parcialmente concluído antes de Barnes sair da banda devido a diferenças criativas.] Isso foi intencional. Um dos membros me disse que eu nunca escreveria outra música como aquela, o que achei um grande erro. Então, é uma música especial para mim por esse motivo, e eu a amo. Tocarei essa música para sempre.”
Eu também gosto muito deles. Mas, pessoalmente, tendo a preferir ‘Butchered At Birth’, porque foi o álbum que nos tirou do anonimato, por assim dizer, causou muita controvérsia e nos deu nosso primeiro grande passo. A música e tudo mais nesse álbum… A banda estava a todo vapor. Naquela época, não havia muita tensão na banda, embora sempre houvesse alguma, especialmente em um nível pessoal quando eu estava nela. Provavelmente, era culpa minha na maior parte [risos], então sou o primeiro a admitir. Mas, sim, esses álbuns que você escolheu são incríveis. Fico feliz que você goste tanto deles. São álbuns muito importantes para mim também.”
Barnes liderou o CANNIBAL CORPSE desde sua formação, em 1988, até sua saída, em 1995, um ano após o lançamento de The Bleeding.
Após sair do grupo, Barnes formou o SIX FEET UNDER, que atualmente também conta com outro ex-membro, o guitarristaJack Owen.
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FONTE: BLABBERMOUTH