O Queen está explorando a possibilidade de realizar a venda do catálogo musical da banda, com a expectativa de obter o maior valor já registrado. De acordo com o Music Business Worldwide, as negociações estão em estágios iniciais e estima-se que a quantia envolvida chegue a aproximadamente US$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 5 bilhões na cotação atual).
Grandes empresas do setor musical, como a Universal Music Group, manifestaram interesse em adquirir a preciosa obra da banda. Além disso, empresas de capital privado também estão competindo pela oportunidade.
Atualmente, os direitos do catálogo do Queen na América do Norte pertencem ao Disney Music Group, enquanto a Queen Productions Ltd, corporação da banda, detém o controle fora do continente. Caso a venda seja concretizada, o valor arrecadado será dividido igualmente entre o espólio de Freddie Mercury e os integrantes Brian May, Roger Taylor e John Deacon.
Ao longo da carreira, o Queen vendeu mais de 300 milhões de discos em todo o mundo e emplacou nove singles no top 20 da parada americana Billboard Hot 100. Com o crescimento do streaming e o sucesso do lançamento da irregular cinebiografia Bohemian Rhapsody em 2018, a Queen Productions Ltd registrou uma receita recorde de £72,77 milhões (cerca de R$ 448 milhões) em 2019, principalmente proveniente de royalties.
Em 2020, Bob Dylan negociou o próprio catálogo com mais de 600 músicas com a Warner Music Group. Embora o valor não tenha sido revelado, fontes próximas estimam que a empresa tenha pago cerca de US$ 300 milhões ao renomado cantor e compositor.
Outros artistas renomados também negociaram suas obras recentemente, como Red Hot Chili Peppers (por mais de US$ 140 milhões), Neil Young (50% por US$ 150 milhões), Fleetwood Mac, The Beach Boys (entre US$ 100 milhões e US$ 200 milhões) e Genesis (US$ 300 milhões).
Até o momento, Bruce Springsteen detém o recorde de maior montante em uma transação desse tipo em 2021, quando vendeu seu catálogo por US$ 500 milhões. No entanto, esse recorde pode ser ultrapassado pelo espólio de Michael Jackson, que, de acordo com um relatório da Variety em fevereiro, estaria em negociações para ceder metade de sua participação no catálogo musical por um valor estimado entre US$ 800 milhões e US$ 900 milhões.
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