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Zakk Wylde dá detalhes sobre preparação para shows com o Pantera

Em entrevista para o canal no Youtube do guitarrista Ola Englund, o icônico Zakk Wylde falou a respeito da preparação para a polêmica turnê da “volta” do Pantera e como se deu o convite para participação:

   “Sempre houve conversas sobre isso, por anos, especialmente quando Vinnie ainda estava vivo. ‘vou esperar até esse dia chegar. ‘se vocês decidirem que querem fazer isso, vocês sabem que eu sempre estarei aqui para vocês.’ Phil me ligou uma noite e disse: ‘Zakk, eu estava conversando com Rex. estamos pensando em fazer isso. estávamos pensando se você gostaria de homenagear Dime’. e eu fiquei tipo, ‘claro, cara’. como eu poderia dizer não? então agora, era apenas, tipo, ‘tudo bem. bem, me envie as músicas para o setlist para que eu possa começar a aprender essas coisas, cara.’”

Sobre o calibre do equipamento que usará na turnê o icônico musico completa:

“Sim, claro. estou trabalhando nisso há um tempo. eu tive que pegar um pedal Whammy. eu nunca tive uma dessas coisas. Grady Champion (o técnico de guitarra de Dimebag) provavelmente estará comandando essa coisa, o cara que dirigiu para Dimebag. então, sim, sou um orgulhoso proprietário de um pedal Whammy agora. E eu, eu tenho minhas guitarras Dime, aquelas que ele realmente me deu…

Eu tenho meu equipamento. obviamente, o que Dime usou que eu não uso, obviamente, é noise gate. claro, se você vai fazer o riff principal de ‘cowboys from hell’… minhas coisas, é apenas puro ‘relâmpago’ o tempo todo. se eu vou parar, você para. Dime teria, tipo, dois pedais de distorção ao mesmo tempo. eu me lembro de seu equipamento, ele disse, ‘Zakk, que pedais você usa?’ meus pedais de overdrive – ele tinha uma dessas coisas em sua prancha. eu digo, ‘Dime, provavelmente nem está fazendo pan de nada porque você tem muito overdrive aí.’ mas para ele, não havia o suficiente. ele amou. e há uma arte para controlá-lo.”

Wylde ainda comentou sobre como está sendo o processo de tirar os clássicos do Pantera:

“Para mim, é como aprender as coisas de Randy Rhoads, ou seja, estou fazendo ‘Mr. crowley’ ou Ii don’t know’ ou qualquer coisa. para mim, é divertido. mas se estamos tocando ‘Goddamn Electric’, esse solo está além… quero dizer, todos os solos são incríveis; eles são incríveis. vai ser divertido quando você está tocando ‘Walk’, e coisas assim, ou ‘Cowboys From Hell’ ou qualquer coisa assim. alguns dos outros que temos lá como… quero dizer, ‘A New Level’ e coisas assim – tudo isso é legal. acho que posso ter ido ao seu site, só para ver ‘Becoming’, vendo você tocar. qualquer uma dessas coisas que eu tropecei, eu estava, tipo, ‘que diabos foi isso?’ eu apenas dizia ‘como tocar…’ e ia ao youtube e via todos esses outros guitarristas incríveis tocando as coisas… para mim, isso é tudo também – tocar com o disco é uma coisa, mas aí você tira o disco e fica tipo, ‘tudo bem. Toque para mim.’ é uma diretriz. é como se cobrir por números; você sabe para onde está indo. ou tirar o gps do seu carro. é tipo, ‘tudo bem, você se lembra de como voltar para Hollywood?’ você fica tipo, ‘Zakk, eu não tenho ideia. eu estava seguindo o gps o tempo todo’.”

A turnê de celebração ao Pantera passará por terras brasileiras sendo parte das atrações do Knotfest, que ocorre no Sambódromo do Anhembi, São Paulo em dezembro deste ano.

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