O Slipknot está em negociações para vender os direitos de publicação e parte de sua renda proveniente de royalties de gravações em um acordo estimado em 120 milhões de dólares. A informação foi divulgada pela Billboard, que aponta que as conversas estão avançadas com a HarbourView Equity Partners, uma das empresas mais ativas na compra de catálogos musicais e direitos de entretenimento.
Segundo dados da consultoria Luminate, apenas nos Estados Unidos os álbuns do Slipknot somam 14,6 milhões de unidades consumidas e 6,8 bilhões de streams. No cenário global, o número ultrapassa 15,7 bilhões de streams, um indicativo da força da banda mesmo mais de duas décadas após o lançamento do álbum de estreia, em 1999.
O relatório também explica que, embora a negociação envolva renda de royalties das gravações, os masters (gravações originais) continuam sob controle da Warner Music Group, que adquiriu a Roadrunner Records em 2007. Ou seja, não se trata da venda dos masters em si, mas da fatia de lucro que a banda recebe sobre eles. Há ainda a possibilidade de que nem todos os integrantes estejam participando do acordo, o que poderia reduzir a parcela de receita negociada com a HarbourView.
Nos últimos três anos, o catálogo do Slipknot gerou em média 740 mil unidades de consumo de álbuns por ano nos EUA e cerca de 2,3 bilhões de streams globais anuais, o que representa aproximadamente 15,5 milhões de dólares em receita anual.
Enquanto o futuro financeiro do grupo se define, novidades musicais também estão a caminho. Em entrevista recente ao podcast Turning Wrenches, o guitarrista Jim Root revelou que está trabalhando em novas composições: atualmente são cerca de seis músicas prontas e outras quatro em desenvolvimento, com a meta de chegar a 20 ou 25 ideias antes da fase de pré-produção. Segundo ele, ainda não há planos de turnê nos Estados Unidos ou na Europa, indicando que o foco principal no momento é a criação do novo material.
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FONTE: METAL INJECTION.
