DESTAQUES, NOTÍCIAS

ROB DUKES sobre novo álbum do EXODUS: “É o melhor trabalho que já fiz”

Durante o festival Aftershock, em Sacramento (Califórnia), o vocalista Rob Dukes, do Exodus, conversou com a PipemanRadio sobre o aguardado sucessor de Persona Non Grata (2021), previsto para março de 2026 pela Napalm Records. Segundo Dukes, o novo álbum é o ponto mais alto de sua carreira.

“Trabalhamos pra caramba nesse disco. É o melhor que já fiz até hoje. Eu sei que todo músico fala isso, mas dessa vez é verdade. Mesmo se eu achasse que o álbum fosse uma porcaria, eu diria que é o melhor de todos, mas esse aqui é realmente matador. É épico, porque é diferente, vai por vários caminhos e a banda me deixou fazer o que eu quis. Foi incrível”, disse o cantor.

Sobre o que trouxe de novo para o som do grupo, Dukes comentou:

“Tenho umas quatro ou cinco vozes diferentes que posso usar — canto limpo, gutural monstruoso, médio, agudo… usei tudo. Nunca me vi como alguém de um truque só, mas o thrash metal é limitado, e é fácil exagerar. A gente não caiu nessa. O som está pesado, sombrio e rápido, mas também tem umas pegadas de rock’n’roll à la Motörhead. Tá simplesmente animal.”

O guitarrista Gary Holt também falou sobre o novo trabalho em entrevista à rádio 107.7 The Bone, de São Francisco:

“O álbum está praticamente pronto. O Mark Lewis está finalizando a mixagem e a gente ainda fez alguns overdubs extras. É algo diferente… pesado e cheio de hinos. Cada música é um hino. Estamos muito orgulhosos desse disco.”

Holt revelou ainda que a banda gravou material suficiente para quase dois álbuns:

“Temos 80% do próximo já adiantado. Começamos a gravar em 2 de março e, desde então, praticamente não parei. Gravamos, saímos em turnê, voltamos, e assim vai. Estou exausto.”

O produtor Mark Lewis, conhecido por trabalhos com Megadeth, Whitechapel, DevilDriver e Bad Wolves, substitui Andy Sneap — que mixava os discos do Exodus desde 1997.

“O Andy disse que era hora de sair da zona de conforto. E o Mark destruiu. O som está esmagador”, afirmou Holt no Instagram.

Este será o primeiro álbum do Exodus desde a saída do vocalista Steve “Zetro” Souza e o retorno oficial de Rob Dukes. Em entrevista recente à rádio Rebel Radio (Chicago), Dukes reforçou seu entusiasmo:

“É o melhor trabalho que já fiz com o Exodus. Achei que Exhibit B: The Human Condition (2010) era meu auge, mas esse supera. A gente experimentou bastante, adicionou elementos novos, mas sem perder a essência da banda. É rápido, sombrio e vai ser um prazer tocar essas músicas ao vivo.”

Souza, que entrou no Exodus em 1986, deixou o grupo em 2014, abrindo espaço para o retorno de Dukes — que já havia sido vocalista entre 2005 e 2014, participando de quatro álbuns de estúdio.

Em abril deste ano, o Exodus voltou aos palcos com Dukes após quase 11 anos, durante o Decibel Metal & Beer Fest, na Filadélfia. Holt contou que a banda gravou 18 faixas, que serão divididas em dois discos:

“Nenhuma delas é ‘encheção de linguiça’. São todas ótimas. Foi uma forma de trabalhar duro agora pra poder relaxar mais no futuro”, explicou o guitarrista, que pretende tirar férias — algo raro em sua carreira.

Sobre o estilo do novo material, Holt adianta:

“É 100% Exodus, mas também 100% diferente em alguns momentos. Super pesado, com partes muito rápidas, outras lentas, e uma vibe satânica e maligna. Há surpresas.”

Ele também comentou a saída de Souza:

“Não houve briga. Ele não estava feliz, e isso começou a pesar no clima da banda. Somos velhos demais pra carregar esse tipo de energia. Rob voltou, estamos nos divertindo e convivendo bem. Isso faz toda a diferença.”

Apesar de o Exodus raramente ser citado ao lado do Big Four do thrash — Metallica, Megadeth, Slayer e Anthrax —, o clássico Bonded By Blood (1985) segue como um dos álbuns mais influentes do gênero, inspirando nomes como Testament, Death Angel e Vio-Lence.

Adquira os clássicos do Exodus junto a uma infinidade de títulos diponíveis, além de bonés, camisetas e acessórios, clicando aqui! 

FONTE: BLABBERMOUTH.

Compartilhe!

Veja Também!