Para quem teve a pachorra de assinar um contrato decretando o final da banda, o Mötley Crüe está longe de se aposentar. O grupo tem feito turnês nos últimos anos, e agora fecharam contrato com a Big Machine Records para lançar uma nova música. Intitulada Dogs of War, o single está previsto para estrear mundialmente na próxima sexta-feira, 26 de abril.

Sobre a nova parceria, o vocalista Vince Neil comenta:

“É uma ótima combinação para nós,” disse o vocalista do Mötley Crüe, Vince Neil, em entrevista à Classic Rock. “Somos bons amigos do [fundador/CEO] Scott Borchetta, que lançou o álbum Nashville Outlaws em 2014. A empresa dele sabe como lidar com rádio, como fazer a música chegar lá fora, como fazer as pessoas certas ouvirem.”

“Mötley Crüe na Big Machine! Crescendo no sul da Califórnia, eu estava em Hollywood quando esses novos xerifes chegaram e dominaram a cidade. Foi barulhento. Foi poderoso. Foi um jogo que mudou tudo. Nikki, e Tommy, junto com o novo guitarrista John 5, reacenderam a chama com música nova do Crüe.”, complementou Borchetta.

O Mötley Crüe estava em estúdio em 2023 com o produtor Bob Rock gravando o primeiro material novo com o guitarrista John 5, substituindo Mick Mars. Em uma entrevista para a rádio WRIF na época, John revelou que fez parte do processo de composição junto com o baixista Nikki Sixx e Tommy Lee. Mesmo a se juntado à banda recentemente, ele contribuiu na composição de três músicas na trilha sonora de 2019 da banda para o filme The Dirt, sendo elas The Dirt (Est. 1981), Ride With The Devil e Crash And Burn.

Sobre o processo de composição neste curto período em atividade, 5 afirma:

“Todos nós sentamos em uma sala e fizemos juntos, porque eu e Nikki já escrevemos juntos por anos e anos. Então não foi nada novo. E eu e Tommy trabalhamos juntos em estúdio várias vezes também. Então não foi nada novo estar no estúdio, mas foi novo com o Bob Rock.

O que foi tão louco foi que nós entramos em uma sala… Foi totalmente old school, cara. Você entra na sala de gravação ao vivo e está lá meu amplificador e está lá o amplificador do Nikki e estão lá os tambores do Tommy, tem um microfone… Porque eu estou tão acostumado a tocar apenas na sala de controle. E é, tipo, ‘Ah não, não, não. Todos nós vamos entrar nesta sala e vamos tocar.’ E foi assim que gravamos. Foi incrível. Eu nunca gravei dessa forma. E foi talvez uma das melhores experiências que tive gravando. Foi tão divertido. Foi uma explosão. Eu tive que, tipo, fazer anotações e tudo isso, e nós apenas tocamos. Foi incrível.”

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