Quando se fala em El Salvador e Costa Rica, geralmente o que se vem à cabeça é o clima predominantemente quente e ensolarado, não muito diferente de terras brasileiras. E indo contra a maré tropical, apresento lhes hoje o Morbib Stench.
Segundo o site Metal Archives, o projeto teve início em 2014 e é atualmente formado por Ronald Jimenez (The Master Buthcer) nos vocais, Iosif Najarro (Purulent) na bateria e Jorge Montesino (Morbid) nas guitarras e contrabaixo. Após o lançamento do EP The Stench of Doom (2016) e Split The Bifid of Doom & Death (2017), a banda lançaria o primeiro disco em 2019 com Doom & Putrefaction. Mais um split sairia em 2020 chamada Ghospels of Necromancy até a chegada do segundo trabalho em agosto de 2022.
O estilo de Doom/Death Metal da banda soa muito Old School cavernoso, ou como gosto de chamar: Death Metal “arrasta caixão”, vertente esta cujos Riffs que emanam das guitarras são lentos e arrastados e os vocais são lânguidos e guturais. A sonoridade do grupo ao mesmo tempo em que apresenta inúmeras camadas atmosféricas, também proporciona ao ouvinte sentimentos claustrofóbicos e esmagadores, elementos estes, que unidos da ótima produção que os trabalhos do grupo possuem, fazem com a experiência com o trabalho do Morbid Stench seja pertubadora e inquietante. Sensação semelhante ao desespero, ao se pensar em como seria ser sepultado vivo…
Tal experiência pode ser comprovada no segundo disco de estúdio da banda, lançado no Brasil pela Old Shadows Records em parceria com outros selos do underground nacional. Com seis faixas recheadas de dor e putrefação, The Rotting Ways of Doom (2022) traz um equilibrio quase perfeito entre o Funeral Doom e o Death Metal. Abaixo você confere uma amostra do que pode encontrar ao entrar em contato com o som da banda.
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