Existem aquelas bandas que basta uma única capa para despertar o interesse em ouvi-la. E foi exatamente dessa forma, assim como em tantas outras vezes com outros grupos, que conheci os americanos do Autopsy, precisamente, o novo disco de estúdio da banda, Morbidity Triumphant lançado oficialmente na última sexta feira, 30 de setembro.
E ao apertar o play neste nono trabalho da banda, me indignei em mais uma daquelas clássicas sensações de “Como nunca tinha ouvido isso antes?”.
Meus amigos, para você que assim como eu, ainda é um aspirante ao som da banda, posso lhe dizer que o Death Metal que exala do Autopsy é ignorante, nojento e sufoca o ouvinte, não proporcionando um único momento para uma tomada de fôlego, porém, com aquela aura clássica que remete ao icônico Scream Bloody Gore do Death.
Na ativa desde o final dos anos oitenta, o Autospsy ao lado do Massacre e o próprio Death, é considerado um dos pilares do Death Metal Americano. O icônico trabalho gráfico da capa que tanto me atraiu para conhecer o som dos caras foi elaborado por Wes Benscoter, artista por trás de capas icônicas como Divine Intervention do Slayer e Echoes Of The Soul do Crypta.
O nono trabalho de estúdio é o primeiro álbum da banda desde o lançamento de Tourniquets, Hacksaws and Graves de 2014. Com onze faixas brutais, a nova traulitada do Autopsy conta com a estreia do baixista Greg Wilkinson que agrega à podreira ao lado dos guitarristas Eric Cutler, Danny Coralles e o baterista e vocalista Chris Reifert. A cozinha do grupo também integra outro projeto, chamado Static Abyss.
Colocando uma cereja podre em cima deste fétido trabalho, a banda lançou um igualmente nojento e perturbador videoclipe para a Knife Slice Axe Chop, sétima faixa de Morbidity Triumphant, que já chegou ofendendo as frágeis e delicadas regras de conduta do Youtube.
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